Nao posso dizer que me apaixonei por ti a primeira vista porque não so isso e mentira, como eu não acredito em amor à primeira vista.
Apaixonei-me por ti porque tive o previlégio de te conhecer, de conhecer a tua história e o teu coração.
Deixei-me enredar pelo teu amor e pela tua indescritivel paciencia para me aturares e de resistires quando eu berrava desesperada com e por alguem que não eras tu, mas que em tempos me magoou muito.
Provaste.me o quanto gostavas de mim aos poucos, sem pressas, entendeste que o meu amor não podia ser conquistado de um dia para o outro, tinha que ser um processo demorado e acima de tudo de entrega mutua, entrega essa para a qual eu não estava ainda preparada.
Um dia disseste-me que eu podia ter tudo de ti, mas que para isso tinha que te dar também tudo de mim e sabias bem o quanto isso me amedrontava. Mostraste.me o quao bom é sermos amadas realmente. Amas a mulher que eu sou não a que gostarias que eu fosse. E eu amo o homem que tu és não o homem que eu poderia fazer que tu fosses.
Soubeste gostar de mim por inteiro, aprendeste a lidar comigo, soubeste deixar-me a falar sozinha e a não cederes a amuos infantis. Descobriste que eu precisava de sentir a tua falta, sentir que não podia gritar e espernear e esperar que tu estivesses la sempre a aparar esses meus golpes e fizeste-me saber isso.
Ensinaste-me que o amor não tem pressa, e feito de uma lentidão de conquista e de enamoramento que demore um mês ou um ano tem que ser feito.
Contigo aprendi que discutir não e sinal que algo está mal, mas é um caminho para nos conhecer-mos melhor e de o nosso amor crescer. Fizeste-me crescer, mas sem exigires que eu o fizesse, deixaste.me aprender, bater com a cabeça e perder o juizo sempre com a calma que te é caracteristica, sem nunca me apressares, sabias que só assim eu podia ser tua.
Aprendi contigo a apreciar a calma de um serão a luz das velas e de conversas imensas que se perdem pela madrugada dentro.