- Tu dóis-me...
Disse-lhe ela como se não dissesse nada, como se falasse do calor ou da chuva.
- Tu Dóis-me
Repetiu esta frase várias vezes como se não quisesse deixar margem para mal entendidos.
- Tu dóis-me como uma ferida para a qual não há pensos rápidos ou gaze suficientemente estanque.
Magoas-me a alma, o fundo de mim, uma zona que nunca partilhei contigo porque tive medo de ta mostrar.
Dóis-me e consomes-me em silêncios, meias frases e diálogos interrompidos pela auto-censura.
Quis perguntar-lhe se também o fazia doer, mas não o fez. A resposta poder-lhe-ia ser fatal!
Tu dóis-me!
5 comentários:
A sério? 3 dias?! Bem, ainda bem que não comi, então :s é que pelo cheiro, aquilo não ia entrar, ai não ia não!
Há pessoas que deixam têm nós essa estranha reacção... a de provocar dor...
Ohh fofinha :$ aiii * um beijinho
Gostei do pormenor da pergunta evitada... essa capacidade que por vezes temos de antecipar/evitar maior dor.
Que te deixe de doer o mais rapido possível!
Beijinho
As vezes... também o faço.
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