14/04/10

Homens...

Se há coisa que eu nunca entendi nos Homens, nem quero, é aquela mania que eles têm de se acharem protectores das mulheres.
Um pouco de protecção e atenção aos detalhes nunca fez mal a ninguém e até é agradável, mas é como tudo na vida, se andar uma semana inteira a comer a todas as refeições panados chego a domingo com desejos de dobrada!
Aparentemente os Homens sentem-se ofendidos quando uma mulher lhes paga o jantar, quem diz jantar diz outra coisa. Mas porquê?
Vamos lá a ver uma coisa meninos, eu tenho o meu próprio dinheiro, se fui eu que vos desafiei para jantar, é natural que seja eu a pagar. Foi assim que eu fui educada, portanto não entendo o motivo de tanta preocupação.
Falo por experiência própria que da última vez que fui jantar fora com um rapaz, que por sinal veio de propósito da terra dele só para o evento, quando chegou a hora de pagar naturalmente tirei o cartão da carteira, sem saber que, inadvertidamente, estava a dar origem à 3ª guerra mundial e a um sentimento de afronta enorme. Que palermice!
Estamos em pleno século XXI as mulheres alcançaram já à muito tempo a independência, quer económica quer outra, temos dinheiro para nos sustentarmos, para pagarmos as nossas coisas, já não vivemos da mesada do marido.
Como diria uma amiga minha, os Homens têm medo de mulheres como nós, que por vezes ganham mais do que eles, são independentes e têm um enorme prazer em sê-lo.
Nunca tive muito espírito de Stay at Home Wife, não condeno mas não me imagino assim, tenho demasiado prazer naquilo que faço para aceitar perder a minha individualidade e o prazer que tenho no que faço.
Tenho nome e opiniões próprias, torço pelo FCP mesmo quando mais ninguém o faz, vou ao cinema sozinha quando me apetece e não tenho pudor nenhum em admitir que prefiro mil vezes ser solteira que mal acompanhada!
Não sou definida pelas minhas companhias mas pelas minhas opiniões. (Algumas melhor que outras confesso)
Quem gosta de mim, gosta de mim como eu sou, quem não gosta, lamento mas como diria a minha mãe, se todos gostássemos de amarelo o que seria das outras cores.
É a vidinha!

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