15/07/09
Primeiro Amor
Não há amor como o primeiro, aquele momento em que as estrelas se alinham e o rapaz e nós encontramos os olhos é mágico.
Também não há desgosto como o primeiro, porque convenhamos, nenhum primeiro amor acaba bem, invariavelmente vai acabar e normalmente, da pior maneira possível.
Pensamos que vamos morrer de desgosto, arrancamos cabelos, rasgamos fotos e bilhetes de amor, e depois percebemos que vamos sempre agarrar-nos a sensação de borboletas na barriga que provavelmente nao se repetirá com a mesma intensidade.
Ainda hoje me lembro do nome do meu primeiro amor, embora não o veja à anos, vou sempre guardar na minha cabeça a sensação das mãos dele no meu cabelo, a doçura dos seus beijos e a forma como o amor se desvaneceu...