Quando penso em ti vem-me à memoria os teus olhos azuis como o mar, a tua voz grave como uma onda e a tua doçura interminável.
Sou invadida por uma sensação de contentamento tonto por seres meu amigo, por me aturares e por saberes sempre o que dizer quando eu estou triste.
Vem-me também à memoria o teu arroz de camarão divinal e o vinho da garrafeira do teu pai.
O que seria de mim sem as tuas mensagens a horas impróprias que dizem simplesmente, "estou a ouvir aquela tipa esganiçada que tu gostas, mas que não entendo como é que gostas...=P".
Lembro-me também, sim que eu quando quero tenho memoria de elefante, que todos os anos me envias flores nos meus anos. Que um certo dia, depois de 6 meses sem te por a miopia galopante em cima, te fui buscar ao Aeroporto e saltei com tanto entusiasmo para o teu pescoço que te ia matando.. E tu, que deves ser a pessoa mais anti Public Displays of affection que eu conheço, ainda pior que eu, ficaste da cor de um tomate e só me sussurravas, também tinha muitas saudades tuas, mas agora larga-me Blue, tás a dar show.
Tu és o meu amigo mais parvo, mas ainda assim gosto de ti daqui até Marte e mais além!
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